Monday, June 13, 2005

Um início, na estrada, à noite

Eu não sabia o que doía mais: se era ver aquele céu coberto de estrelas até onde minha vista alcançava ou a dor de não estar lá. E cada voz que emprestava sua alma pra minha, só fazia doer mais e mais.
De ver a Cruz de Estrelas ou os adornos do Herói contra aquele fundo escuro só dava era vontade de deitar lá fora onde o barulho não era metal, onde tudo era apenas o silêncio abafado que se ouve entre estrelas. Cá embaixo os sons do escuro já não doem tanto, são grilinhos, sapos e um zilhão de insetinhos fazendo sua serenata pr´aquele cobertor de luzes piscando.

1 comment:

ana laura diniz said...

Lisa,
Obrigada por dizer aqui o que não consigo expressar. A dor aqui embaixo pra mim ainda é gigantesca... e o motivo oculto, oculto, como sempre acabo ficando na história. Não sou vítima. Não me sinto assim. Mas sei que de nada ameniza os passos e a dor. Se quem amo, parte. E não abraça o meu amor.
Beijo, amiga,
Ana Laura