"Digam o que disserem
O mal do século é a solidão
Cada um de nós imerso em sua própria arrogância
Esperando por um pouco de afeição"
R. Russo
Cansa.
Friday, September 28, 2007
Thursday, September 27, 2007
fato II, III e IV que entornam o azul
Logo de manhã, quando quase tudo ainda dorme, o pneu dianteiro do carro passou sobre a pombra que ciscava no asfalto. E não parou. A pomba virou uma pedra, dessas que se chutam enquanto anda de olhos pregados no chão. Tudo no mundo parece um monte morto de penas e asas imprestáveis.
Logo de manhã um homem de olhos fundos e perdidos, perde mais um tico de sua sanidade. Escorreu pelo bueiro depois de mais uma noite de fome na rua.
Logo de manhã parece que tudo que me estremece é pequeno e egoísta, porque todos os dias existem fatos II (sendo que às vezes a pedra é um homem ou um menino) e III (sendo que também um ser inteiro pode escorrer por um bueiro).
Logo de manhã um homem de olhos fundos e perdidos, perde mais um tico de sua sanidade. Escorreu pelo bueiro depois de mais uma noite de fome na rua.
Logo de manhã parece que tudo que me estremece é pequeno e egoísta, porque todos os dias existem fatos II (sendo que às vezes a pedra é um homem ou um menino) e III (sendo que também um ser inteiro pode escorrer por um bueiro).
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