Thursday, September 14, 2006

Previsão do tempo

Difícil dar conta da previsão do tempo. Já tentei seguir o que o homem do tempo dizia e nos dias em que anunciavam mínima de 15º, me enchia de blusas quando o dia ainda estava acordando. Ao meio-dia a bolsa não comportava tanta blusa que teve que guardar.
Nos dias que a previsão dizia "pancadas de chuva", lá vão os guardas-chuva e as capas e até meia de reserva pro sapato molhado. Por vezes ficava na bolsa. Azar das minhas costas.
Oba, hoje é "calor", máxima de 35º, céu aberto o dia inteiro, sandália, chinelo, saia, boné, filtro solar... e no fim da tarde o sol ia dormir trazendo um cobertor de vento geladinho, ia tremendo pra casa. Dá pra desistir.
Aí a achar graça em tudo quanto é tempo. Vivo tentando me convencer que o tempo tá bem aqui dentro de mim, mas tenho amores por céus azuis, pode o ar verter em vento gelado ou em teimosia parada e quente, mas nada me causa mais sorrisos do que céus azuis. Hoje foi um dia assim... deu até gosto de fazer mais coisas, escrever todos os projetos, ler todos os livros, andar, andar, andar, só pra ganhar mais carinho dos desejos de Maiakovsky.
Qualquer dia eu atropelo um poste de tanto gosto de olhar pro céu e não pro chão.

Monday, September 04, 2006

Um bocado de tempo passo imaginando o que mais viria na voz de Cássia... e sinto saudade do que jamais será... da luz nos olhos, do sorriso tímido, das caretas molecagens, de ouvir o Chicão e por isso redescobrir o poder da voz sem o grito (Pô, mãe). Ah, que força tinha aquela voz... Aquela voz.

Saturday, September 02, 2006

Todo dia com gosto suficiente pra não perder a memória do movimento, a memória do corpo.